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segunda-feira, 26 de março de 2012

Ator se desespera ao saber da morte da irmã, que caiu de um parapente

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O advogado do instrutor de voo que estava com a jovem Priscila Boliveira, que morreu no fim da tarde deste domingo (25) após despencar de parapente em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, afirmou, ao deixar a 15ª DP (Gávea), onde seu cliente prestou depoimento, que a dupla já havia caído antes de saltar e por isso houve duas decolagens.
Priscila era irmã do ator Fabricio Boliveira, que atuou nas novelas "A Favorita" e "Sinhá Moça", ambas da TV Globo, e ainda no filme "Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora É Outro". A vítima teria despencado de uma altura de aproximadamente 30 metros, durante um voo duplo, segundo testemunhas. O instrutor não sofreu ferimentos.
Ele está muito abalado e nós estamos colaborando com a autoridade policial. Não houve falha humana. Ele disse que agarrou a Priscila como podia, com as pernas e com os braços, porque o interesse dele era ir para água. Houve duas decolagens, na primeira, o parapente caiu na rampa, eles voltaram e não sabemos se a Priscila mexeu nos equipamentos que prendem ela. Depois eles voltaram para rampa e eles fizeram uma segunda decolagem. Essa segunda decolagem foi certa. O que ele disse foi que quando ele decolou, ela estava mais abaixo, aí ele percebeu que ela tava escorregando, então ele agarrou ela. E quando se voa, tem que segurar os comandos do parapente. E ele deixou os comandos soltos, para segurar ela”, disse Marco Aurélio Gomes dos Santos,
Segundo o advogado, o instrutor tem 12 anos de profissão.

irmão da vitima
Amigos acreditam em falha na segurança
Amigos da vítima, que é de Salvador (BA) e estava no Rio de férias, acreditam que houve falha em equipamentos. O Clube São Conrado de Voo Livre, responsável pelo salto, nega.
“Sempre foi o sonho dela e um grande desejo pular de asa delta. Só que ela estaria acima do peso para pular de asa delta, por isso indicaram o parapente, afirmando que era mais seguro. Só que temos certeza que houve uma falha da segurança. Agora vamos esperar para ver o que vai ser decidido”, disse Gaia Maria Magalhães, de 31 anos, amiga de Fabricio.
A assessoria do clube lamentou o ocorrido e alegou que foi “uma fatalidade". O clube informou que “o índice de incidentes é muito baixo. Todos os instrutores tomam todas as precauções necessárias para a segurança das pessoas. Acidente como esse nunca ocorreu”.
De acordo com Gaia, Priscila morava na Bahia e estava na casa do irmãohavia quatro dias. Ela disse ainda que amigos aguardavam Priscila na areia da praia. “O tempo começou a passar, ela não apareceu”, contou. Para ela, um dos equipamentos não teria sustentado o peso da jovem.

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